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Biofábrica e parceiros promovem segundo Dia de Campo, em Pau Brasil

Ação do IBC levou mudas de pau-brasil para reflorestamento de área do Rio Água Preta

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ENVIADA EM: 15/06/2016 10:18HS

O Instituto Biofábrica de Cacau (IBC), por meio do Governo do Estado da Bahia, e os parceiros Consórcio Intermunicipal da Mata Atlântica (CIMA), Prefeitura Municipal de Pau Brasil, Teia dos Povos, Instituto Ecobahia e Instituto Cabruca realizaram o segundo Dia de Campo no último sábado (11), no Acampamento de Reforma Agrária Dilma Rousseff, em Pau Brasil. Cerca de 150 pessoas de comunidades de Arataca, Una, Jussari e Camacã, além de Pau Brasil, participaram da ação, quando foi inaugurado o Bosque Pau Brasil, com o plantio simbólico de mudas disponibilizadas pela Biofábrica.

“Dia de Campo” é um projeto do IBC que começou a ser realizado neste mês de junho, por meio de parcerias com entidades regionais. Ele faz parte do planejamento de 2016 para promoção de extensão com a comunidade rural e os assentamentos rurais vizinhos a Banco do Pedro, em Ilhéus, onde está situado o parque fabril do instituto. A primeira ação foi realizada no dia 4, em Arataca, no Assentamento Terra Vista, com a organização da Teia dos Povos e participação de mais de 400 pessoas, entre agricultores, indígenas, assentados, acampados, professores técnico e universitário e estudantes, além de prefeitos.

Em Pau Brasil, a organização foi feita pelo CIMA. O objetivo foi lançar o Bosque Pau Brasil para promover o reflorestamento daquela área, em torno do Rio Água Preta. “O meio ambiente virou uma causa comum aos seres humanos, porque é uma questão de sobrevivência da raça humana. Sempre exaltamos essa necessidade de amenizar o impacto sobre o meio ambiente e espero que essa célula que estamos iniciando sirva de catalisador para que outros também se interessem em preservar o planeta”, destaca o prefeito de Pau Brasil e vice-presidente do CIMA, Alberto Rocha.

“A degradação do rio é grande e temos iniciado o reflorestamento do seu entorno. Estamos implantando também um museu para conscientizar e comover a população sobre a seca e o desmatamento”, completa o coordenador do Acampamento Dilma Rousseff, Roni Feitosa.

Consciência ambiental

Para o trabalhador rural Gutemberg Amâncio, o Dia de Campo foi um momento de conscientização. “É um importante evento, porque como a mata foi praticamente derrubada, isso tudo serve para ajudar a gente a voltar a como era antes”, disse. Também trabalhador rural, Alberto França frisou: “Essa ação é boa demais, muito importante para recuperar a mata. Nós plantamos o pau-brasil hoje para isso”.

A líder indígena Maria José Muniz – Maya –, coordenadora da Teia dos Povos, realizou uma apresentação cultural. “Sinto a grande riqueza de estarmos todos juntos fazendo esse plantio. Espero que todos tenham esse mesmo pensamento de reflorestar suas regiões para reavivarmos a nossa floresta, porque é uma tristeza não ter água, plantio... Essa parceria está de uma organização riquíssima”, analisou.

“A iniciativa de juntar o CIMA, a Teia dos Povos, Biofábrica e outros parceiros tem uma importância que vai além do plantio simbólico das mudas de pau-brasil. É uma semente para recuperar dois mil hectares de cabruca e implantar 200 hectares de sistema agroflorestal. Começa aí a construção da economia da Mata Atlântica e a Biofábrica tem sido muito importante nesse processo”, destacou o representante do Assentamento Terra Vista, Joelson Ferreira de Oliveira.

Para o secretário de Educação de Pau Brasil, Cleison dos Anjos, o projeto Dia de Campo deve se repetir. “É importantíssimo o evento para criar consciência sobre o que é indispensável, a vida do ser humano. Quando encontramos instituições como a Biofábrica, temos que aproveitar para engajar a população nessa causa”, disse. “Estamos atravessando um caminho de tomada de consciência pelo povo sobre o desenvolvimento rural. Com o apoio do governo do estado e organizações, estamos tratando sobre proteção ao solo e zelo com a Terra. Essa parceria com a Biofábrica tem dado frutos”, salientou o coordenador de Geração de Trabalho, Emprego e Renda de Pau Brasil, Elder Almeida.

“Esse tipo de evento marca as pessoas; se agíssemos com consciência ambiental, nosso país não estaria enfrentando essa crise de água e alimentos. Precisamos entender que não é o sol que está mais quente, mas sim que a terra é quem está cada vez mais descoberta”, completou a secretária de Agricultura de Arataca, Camila Santos Nascimento.

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